A vida é uma constante. A todo tempo tentamos nos equilibrar na corda bamba, a bailarina se equilibra na ponta dos pés.
Nem sempre confiante, ela tenta novo passos, rodopia e sorri ao mesmo tempo.
E os que estão fora do palco, sorriem, aplaudem e a admiram.
Eles sabem que para realizar todas aquelas coreografias ela ensaia muito, ela cai, se machuca e tem os pés deformados. E o resultado do sofrimento é alcançar a perfeição.
Embora o ambiente de sua apresentação seja pouco iluminado, quando ela sobe ao palco incendeia e ilumina tudo.
E improvisa, cai, levanta. E sempre tenta de novo. Reinventa-se a cada segundo!
Causa inveja e paixões a cada passo dado. Sua expressão demonstra perfeitamente a satisfação que ela sente ao dançar. Seu corpo só toma vida depois de calçar as sapatilhas.
E eu ali, ainda garotinha, sonhando em ser como ela: Bela , livre e destemida.
Ah doce bailarina, por favor, me ensine a dançar?